Rosa XI

Rosa XI

Cânticos dourados.

As bruxuleantes luzes da Capadócia, por entre monges e a finisterra de Deus, onde se escapulem os dóceis montes silvados do Levante. Contemplai a sua grandeza, observai o quão magnânimos se interpõem entre os mortais, como engastes lapidares nos cumes. Vergar-te-ás perante eles como sumo sacerdote de um mundo enclausurado nos cinzentos dolentes. Saberás por onde caminhar descalço como poucos, talvez só tu o farás. As medeias que se apoderarem do Senhor cairão em ressalvas ocas no chão tumular do mundo.

As loiras serpentes que se arrastam pelo chão sabujo tombarão no dia certo como dolentes feras ensandecidas. De nada lhes sobrará a não ser veneno gasto. Tu saberás o porquê. Estarás lá para vê-las como depositários de um passado morto. Evita o escárnio. Sê Maior, sê Grande.