Ergo uma espada acetinada, exausta de sangue quente. Brando-a incandescente como uma ave de rapina a quem se rasga o coração por ordens de justeza bruta e feral. Entreolho as sombras com a lassidão gélida de um falcão, herdeiro de uma guilhotina férrea e trespassante. Ergo-a como antigo troféu de guerra, exortando aos ladrões do fogo para que desapareçam deste penedo onde firmo terreno. Alinho-me à vontade Divina por sabê-la única entre as demais, ranjo a mandíbula febril de um ódio curto, infectada pela vontade de a tudo fazer frente sem temor. Glora in Excelsis.